segunda-feira, 19 de março de 2007

Crónicas e cronistas do brakebit.blorg

crónica s. f.
do Lat. chronica
fem. sing. de crónico
narrativa histórica, segundo a ordem dos tempos; noticiário dos periódicos; comentário de factos da actualidade; referências desfavoráveis à vida de alguém; revista científica ou literária que forma uma secção de jornal.


cronista
s. 2 gén.,
pessoa que escreve crónicas; historiador.


Definições do
"Dicionário da Língua Portuguesa On-Line", consultado em 15 de Março, 20h55



Hugo Canossa "Apreciações"
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Hugo Canossa, cronista de Apreciações





apreciações
derivação fem. plu. de apreciar
fem. plu. de apreciação
apreciar
do Lat. appretiare
v. tr.,
dar valor ou apreço a; ter em apreço; estimar; considerar; avaliar; julgar; calcular.


Definição do "Dicionário da Língua Portuguesa On-Line", consultado em 15 de Março, 20h58



Local multifacetado, concentrado de manifestos multi-artísticos, multi-culturais e multi-opinativos, onde terão lugar as apreciações, principalmente, mas também as sugestões e críticas. De quê? De tudo!

Desde discos a apresentações de discos, concertos, lançamentos de livros novos, mas também livros já lidos, estreias de filmes, mas também opiniões sobre os 'clássicos' do cinema (DVD killed the VHS stars? Claro. VHS also killed the Beta stars...), restaurantes novos mas também recantos de bem-comer e bem-beber, bares idos e bares vindos, discotecas de ontem, de sempre e do amanhã.

Estaremos presentes (fisicamente) em debates, seminários, colóquios de temas actuais, actualíssimos, importantes, ou nem por isso, desde que merecedores da nossa atenção. Vamos levantar a nossa voz. Temos perguntas para fazer. Esperamos ter respostas para ouvir.

Vamos estar aqui para apreciar. Com perspectivas de 360º. Que comecem os desfiles...



Hugo Santos "state of the art"
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Hugo Santos, cronista de state of the art





Caros artistas, artesãos, consumidores de arte, gente comum, público em geral.
É chegada a altura de meter as mãos na massa, no lodo, na verborreia pardacenta da nossa elite artística, para dela retirar qualquer coisa a mais do que um simples aperitivo ou um copinho de vinho do porto. É inaugurada, sem pompa nem circunstância, aqui e hoje, a crónica "State of the art".

“E o que se irá aqui tratar”, perguntam, e muito bem, os meus caros amigos.
Pois bem. Para perguntas difíceis, respostas difíceis.

Aqui poderemos, iremos certamente, quiçá de forma algo atabalhoada ou barrocamente poética, abordar os assuntos emergentes da arte dos nossos dias. É certo e sabido que a arte dos nossos dias é a arte de ontem, a arte de hoje e a arte de amanhã. Corremos pois o risco de ter uma escala temporal demasiado grande para o pretendido. Sendo que a mente humana é limitada e preguiçosa, tendo ainda em conta que essa característica se encontra bem oleada no cérebro deste vosso humilde narrador, somos forçados a limitar o tempo artístico aos momentos mais próximos que agora vivemos, sendo que o agora abrange um período relativamente curto de um ano, mais coisa menos coisa.

Não se trata pois de uma agenda cultural, nem de uma crítica, no verdadeiro sentido da palavra, mas sim de um critério crítico agendado de forma assimétrica. Talvez seja mesmo qualquer coisa deste género.

Despeço-me dos meus amigos, prometendo críticas agre-e-doce nas futuras incursões.



Nuno Gomes "Estranha Mente"
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Nuno Gomes, cronista de Estranha Mente





estranha

3ª pess. sing. pres. ind. de estranhar
2ª pess. sing. imp. de estranhar
fem. sing. de estranho
estranhar
v. tr.,
achar estranho, diferente daquilo a que se estava habituado, ou daquilo que se esperava; achar censurável; censurar; não se familiarizar com;
v. int.,
sentir surpresa, admiração; ficar ou sentir-se desadaptado.


mente s. f.
3ª pess. sing. pres. ind. de mentir
2ª pess. sing. imp. de mentir
mente
do Lat. mente
inteligência; intelecto; poder intelectual do espírito; espírito; tenção; desígnio; intuito; memória;
lembrança; concepção, imaginação.


Definição do
"Dicionário da Língua Portuguesa On-Line", consultado em 15 de Março, 21h03


Estranha mente... ou o terrorista do senso comum.

Espaço onde mensalmente se apresentarão pontos de vista sobre tudo e mais alguma coisa. Das grandes preocupações mundiais às regionais, passando pelas grandes questões filosóficas, sociológicas e até económicas.

Será uma versão para agnósticos das encíclicas papais ou um guia para desorientados conformados.

Nestas crónicas ou desabafos tudo será posto em causa. No entanto, gostaria de advertir que muito poucas respostas serão dadas. Tentarei destruir ideias feitas e estereótipos para os substituir por indefinições, ambiguidades e parvoíces. No fundo tornar o mundo o mais parecido possível com as nossas vivências mundanas.

Quantas vezes deu por si a repetir a frase “Serei eu que estarei a ficar estúpido, ou…”? Pois é por este simples, mas preocupante, motivo que a Estranha Mente tenta algo único: provar que o primeiro sintoma de um maluco (dizer que não o é, os outros é que estão), não é mais que o último suspiro antes de ser engolido por esse monstro chamado senso comum.

Numa sociedade onde as pessoas são na mais geral das generalidades classificadas como normais ou malucas, a Estranha Mente oferece uma nova ordem social: contra os carneiros, a favor de todos aqueles que, cada vez mais, percebem menos disto.

Se se considera um dos que cada vez mais percebe menos a sua realidade ou se ao fim destes parágrafos está completamente baralhado, não perca as mais irresponsáveis e pouco profundas reflexões, que irão abalar as suas mais fortes convicções…

Até breve.

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